Virginia Fonseca vence na Justiça após rumores sobre paternidade dos filhos

A disputa judicial entre Virginia Fonseca e o Facebook chegou ao fim com uma decisão favorável à influenciadora e apresentadora do SBT. Após ser alvo de ataques cruéis envolvendo a paternidade de seus três filhos — Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2, e José Leonardo, de 9 meses —, Virginia acionou a Justiça contra a plataforma.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, a influenciadora solicitou que o Facebook removesse publicações ofensivas sobre sua família, especialmente comentários que colocavam em dúvida a paternidade de seus filhos. O pedido, no entanto, foi negado pelo juiz, que ressaltou que as plataformas digitais não são legalmente obrigadas a realizar um monitoramento prévio das postagens feitas por seus usuários.

O episódio teve início após uma troca de farpas entre Emilly Garcia e Margareth Serrão, mãe de Virginia. Durante o programa "Sabadou", do SBT, a matriarca relembrou o desentendimento com a ex-amiga da filha, reacendendo o assunto nas redes.

Foi então que boatos infundados se espalharam rapidamente: alguns internautas diziam que Maria Alice seria filha do youtuber Rezende; outros apontavam que apenas Maria Flor seria filha de Zé Felipe. O auge da desinformação foi quando o nome de Neymar foi citado como suposto pai do caçula, José Leonardo.

Indignada, Virginia se pronunciou publicamente: "Absurdos que eu preciso ler. Mas já está toda a equipe pegando tudo e encaminhando para o jurídico. Nem que eu precise contratar 50 advogados só para ficar por conta disso. Não peço para gostarem de mim. Só peço respeito com a minha família! Eu vivo por eles, são meu bem mais precioso. Não vou aceitar isso mais. Aguentei até hoje. Agora bora para a Justiça."

Apesar de o pedido de remoção de conteúdo não ter sido atendido, a Justiça determinou que o Facebook forneça os dados — como IPs e informações cadastrais — de todos os perfis envolvidos nas postagens citadas. A medida permitirá que os responsáveis sejam identificados e eventualmente responsabilizados judicialmente.