Go to Hell: jogo mineiro com arte ao estilo anos 1920 escancara dilemas morais
Produzido em Belo Horizonte, game com visual retrô e crítica afiada aposta em karma negativo e humor ácido pra conquistar os jogadores
"Go to Hell" é um game indie mineiro com visual retrô estilo desenho dos anos 1930, humor ácido e um sistema de karma onde suas escolhas definem o rumo e o preço da aventura. - (crédito: Go to Hell/divulgação)
E se o preço do poder fosse alto demais… você pagaria assim mesmo? É exatamente isso que propõe “Go to Hell”, um game debochado, cheio de estilo e produzido em Belo Horizonte pelo desenvolvedor mineiro Mário Leite. Com cara de desenho antigo e alma de RPG moderno, o jogo brinca com escolhas morais, sarcasmo e dilemas espirituais de um jeito único. No podcast Glitch Clube, Mário conta como saiu do interior de Minas para criar um dos títulos mais originais da cena indie nacional. A conversa te leva por dentro do sistema de karma negativo, mostra por que o visual parece saído de um desenho maluco da velha guarda e ainda revela como Mário mudou de vida aos 30 pra criar esse jogo. Confira:
Durante a conversa com os apresentadores Leo Lima e Maria Dulce, Mário relembrou sua infância na fazenda e o caminho que o levou de um Atari clone ao desenvolvimento indie na capital mineira. “Mesmo na roça, eu cresci com videogame. Depois voltei para BH e fui criando minhas coisas”, contou. O ponto de virada veio ainda na adolescência, com o RPG Maker, ferramenta que despertou sua paixão por criar jogos. Em 2006, chegou a participar da SB Games, evento acadêmico na área de Jogos e Entretenimento Digital, com um projeto de corrida de naves que ficou em segundo lugar. Mas foi só recentemente, em 2022, que tirou “Go to Hell” do papel.
O evento vai trazer empresas que tinham saído oficialmente do ramo de eventos, mais uma vez para os palcos.
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Evento traz atualizações dos mais importantes títulos da Sony.
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Augustus é apaixonado por câmeras digitais
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Augustus emoldura as fotos que tira nas suas câmeras
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Louise é apaixonada pela estética retrô e vintage
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O mistério das fotos em câmeras analógicas dão um ar apaixonante para as memórias de Louise
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Louise acredita que há uma relação líquida em como as fotos são guardadas atualmente
Arquivo pessoal
Maria Luisa e a mãe Roberta Inah são apaixonadas por fotografia
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Maria Luisa se atraiu pela estética "antiga" que essas câmeras trazem
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É com uma câmera na mão que Maria Luisa captura o mundo
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Novo console da gigante japonesa traz novidades, como controles magneticos e uma nova função de chat com os amigos.
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O iOS 26 é uma grande atualização que traz um novo design, experiências inteligentes e melhorias nos apps
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O Prêmio eSports Brasil (PeB) chega à sua nona edição em 2025 com muitas novidades
Divulgação/ Prêmio eSports Brasil
O jogo eletrônico "Hogwarts Legacy", sucesso baseado na saga de Harry Potter, traz um feitiço desconhecido por muitos fãs do bruxinho mais amado do mundo: o Flipendo.
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O Flipendo é ensinado pela professora Garlick, de Herbologia, e serve tanto para exploração quanto para combate.
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Basicamente, o Flipendo faz o inimigo ou o objeto atingido virar de cabeça para baixo.
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O Flipendo nunca apareceu em livros ou filmes da saga Harry Potter.
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Assim, ele foi criado especificamente para os jogos do bruxo. Quem nunca jogou nenhum game não conhecia o Flipendo.
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Não se sabe porque exatamente o Flipendo foi criado. Teorias apontam a necessidade dos desenvolvedores de criar um "feitiço padrão".
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Desta maneira, a criação do Flipendo para o jogador possibilitaria a interação de qualquer maneira.
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O Flipendo, assim, se tornou uma marca das adaptações dos filmes e livros para os games e a principal ferramenta dos personagens até o último jogo (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2), de julho de 2011.
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Veja agora os feitiços mais notáveis da saga de Harry Potter, sucesso absoluto na literatura e no cinema.
divulgação Os Lugares Mágicos de Harry Potter - Insight Editions
O Alorromora é um dos feitiços mais populares de Harry Potter. Ele abre itens, como portas, janelas e trancas e surge em momentos "chave" da saga.
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O feitiço Lumos é outro bem usado por Harry Potter e seus amigos. Basicamente, com ele, o (a) bruxo (a) pode criar um ponto de luz com sua varinha e usar como lanterna.
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Accio é o feitiço usado pelo (a) feiticeiro (a) para trazer qualquer objeto para si sem ter de ir até ele.
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Já o Petrificus Totalus está entre os queridinhos. O feitiço faz com que o (a) bruxo (a) possa imobilizar completamente seu inimigo, transformando-o em uma estátua por um determinado tempo.
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Outro queridinho é o Wingardium Leviosa (leviôsa, e não leviosá!). É o feitiço usado por bruxos (as) para que coisas e seres voem, poupando energia física e tempo.
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O feitiço Império (ou Maldição Imperius) é forte. Quem profere o encantamento tem o poder de controlar a mente de outra pessoa, ainda que não cause dor ou leve à morte.
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Outra das "Maldições Imperdoáveis", o Crucio (ou Maldição Cruciatus) é extremamente doloroso para quem o recebe. Quem gosta muito de aplicar essa tortura é Bellatrix Lestrange.
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Um feitiço que não é dos mais populares, mas está na saga, é o Morsmordre, que é utilizado pelos Comensais da Morte para conjurar o símbolo de Voldemort, a marca negra. Foi usado pela primeira vez na Copa do Mundo de Quadribol, quando foi conjurada para indicar o ataque dos seguidores de Voldemort.
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O Avada Kedavra é a pior das três Maldições Imperdoáveis e foi usado diversas vezes na saga Harry Potter. O feitiço, que pode causar prisão em Azkaban, é uma tríade de encantamentos das trevas que tem o objetivo de tirar a vida de outra pessoa.
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O segundo feitiço mais usado em Harry Potter é o Estupefaça (19 vezes). Ele basicamente deixa seus alvos inconscientes, mas não os machuca.
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Por fim, o feitiço mais usado na saga Harry Potter é o Expelliarmus (24 vezes). Com ele, o (a) bruxo (a) pode retirar a arma (varinha) do seu oponente em um combate.
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O game se destaca por unir gêneros como RPG, ação e plataforma, dentro de um universo visual único, repleto de elementos da cultura brasileira. Protagonizado por Chico Chifrudo, “Go to Hell” apresenta diálogos sarcásticos, referências a músicas nacionais e até a famosa “língua do P”. Uma das principais mecânicas do jogo é a posse de almas, que dá poderes ao jogador, mas diminui seu karma, fator essencial para zerar o game. “É um jogo que mistura diversão com crítica, sem perder a essência de ser uma grande brincadeira”, disse Mário.
Criado com apoio de artistas independentes, o jogo tem trilha sonora jazzística e animações feitas à mão. Mário faz questão de valorizar a produção local e se orgulha de criar em Belo Horizonte. “A maior satisfação é ver a galera jogando e se divertindo”, afirmou. “Go to Hell” será lançado ainda em 2025 na Steam, com atualizações frequentes do desenvolvimento em seu canal do YouTube e no Instagram oficial. A entrevista completa pode ser conferida no episódio desta semana do Glitch Clube, disponível no Spotify e no canal do Portal Uai.
Conheça o Glitch Clube
Com episódios semanais, o Glitch Clube busca discutir temas relevantes do universo dos jogos, abordando desde tendências do mercado até o impacto cultural e social dos games. O podcast está disponível no canal do YouTube do Portal Uai e no Spotify, além dos melhores momentos e bastidores no Instagram.