Com mais de 15 anos de estrada, o trio californiano HAIM está prestes a lançar seu aguardado quarto álbum de estúdio, I Quit, marcado para o dia 20 de junho. Conhecidas pela mistura única de pop e indie rock, as irmãs Este, Danielle e Alana Haim já consolidaram uma trajetória consistente, com turnês próprias desde 2013 e a abertura de shows para grandes nomes como The Killers, Julian Casablancas, Kings of Leon e Red Hot Chili Peppers.
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Apesar do currículo robusto, as integrantes relatam que ainda enfrentam resistência e desconfiança dentro da comunidade rock — especialmente vinda de um público mais conservador e predominantemente masculino. Em entrevista recente à revista GQ, o grupo falou abertamente sobre os desafios enfrentados ao longo da carreira, com ênfase no preconceito de gênero que persiste no gênero musical que ajudaram a renovar.
Danielle Haim comentou sobre a reação negativa de parte do público ao estilo performático da banda nos palcos, marcado por danças e movimentações espontâneas. Para ela, o julgamento muitas vezes decorre de um estigma sobre o que se espera de uma banda de rock tradicional. “Amamos dançar e nos mover no palco. Mas parece que isso, para muitos, é motivo de desconfiança”, comentou. Alana acrescentou: “A comunidade rock encara isso como uma fraqueza. Não sei por quê. Adoramos dançar e fazer as pessoas rirem, e por algum motivo isso é inaceitável.”
A crítica se estende ao uso de tecnologia nos shows. Danielle rebateu com ironia os comentários que duvidam da autenticidade de suas apresentações ao vivo: “É sempre um cara [quem critica]. Mano, estamos usando sistema wireless. Você é um idiota do car#lh0?”
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Essa não é a primeira vez que a banda se posiciona sobre o machismo no rock. Em entrevista anterior ao The Guardian, Danielle revelou a frustração com rádios especializadas que se recusavam a tocar suas músicas sob o argumento de que o som “não era rock o suficiente”. “Foi como um tapa na cara”, lembrou, especialmente ao notar que diversas bandas masculinas com sonoridades semelhantes eram aceitas sem questionamentos.
Alana reforçou que o espírito leve e bem-humorado do grupo — frequentemente confundido com falta de seriedade — também contribui para a rejeição. “Adoramos nos divertir e zombar de nós mesmas, mas isso faz algumas pessoas acharem que não levamos nossa música a sério.”
A comparação com bandas masculinas que escapam ilesas de críticas semelhantes é inevitável. Danielle apontou o contraste: “Nos nossos dois primeiros discos não há muitos solos de guitarra, e dançamos nos videoclipes porque gostamos disso. Mas muitos desconsideram nosso Trabalho por isso. Bandas masculinas fazem o mesmo e continuam sendo consideradas rock de verdade.”
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